Grandes dias, pequenas existências
Visão
E então veio o amor e disse assim:
"Vem que tudo é paz, que a vida é mais para quem me vê."
E nesse dia, eu vi você.
J.A.V.
O meu destino
Descobri que sou tendencialmente mais bem tratada e mais interessante aos olhos de outrem quando se revela a minha (pequena) fatalidade.
Descobri então que o meu destino é fazer-me valer pelo que sou e apaixonar o dobro das pessoas, sem se saber da minha fatalidade. A partir de agora, é o meu pequeno segredo.
J.A.V.
Uma fotografia bonita e um humanismo a referir
"Não foi o melhor músico de sempre nem a melhor pessoa do mundo mas foi o homem mais honesto que existiu."
Talvez. Ou talvez tenha sido único e esse tenha sido o seu segredo publicamente compartilhado. Jonnhy Cash morreu há alguns meses e viveu muitos anos na certeza de fazer o que era suposto; cantou e amou como ninguém e deixou para trás uma legião de fãs e de futuros fãs que o tornaram mítico. A sua música inspirou nomes como Bob Dylan e Keith Richards a tornarem-se, também eles, músicos, e viveu-a com o único objectivo de ser feliz com a sua June. A beleza do que os uniu foi testemunhada por muitos, todos os que os foram rodeando em vida e que hoje lhes prestam tributos fenomenais de deixar qualquer um fascinado com as suas existências. As palavras que lhes são dedicadas e as marcas que deixam para trás, não em discos ou em revistas mas em pessoas, é o indício talvez mais explícito de que Jonnhy e June Carter Cash foram, indubitavelmente, duas das personalidades mais marcantes do século XX, não por grandes feitos ou legados mas pela frescura e leveza com que conduziram as suas vidas até ao fim. Relembro o pouco que sei quando canto as suas músicas e, em breve, qualquer um saberá ao certo quem foi Jonnhy Cash e quem foi a mulher que o influenciou a tornar-se quem foi. Nos desempenhos formidáveis de Joaquin Phoenix--um dos melhores do ramo, na actualidade-- e de Reese Witherspoon, que também eles tiveram o privilégio de conhecerem pessoalmente o casal,
Walk the Line trará para as nossas vidas uma lufada de ar fresco com dramatismo à mistura, numa réplica fenomenal do que foram as vidas de Jonnhy e June; porque "aquele que conhece a arte de viver consigo próprio ignora o aborrecimento" e Jonnhy soube ensinar-nos como ninguém essa lição.
J.A.V.
Um problema
Findas as promessas, dou-me conta de que a criação artística que pratico nos blogues está em baixa. O meu espirito anda mais filosófico, com um bocado de alvitância à mistura. Melhores dias virão (ou pelo menos, melhores dias são esperados).
J.A.V.
Promessa II
Note-se que prometo também manter o
(Des)Obstinado actualizado da minha parte. Houve reclamações face ao esquecimento.
J.A.V.
Publicidade não enganosa
Começo o ano sem longas divagações nem promessas.
Começo o ano
bloguístico com o cumprimento de uma outra (promessa, bem entendido) que deu o mote ao meu incício de ano.
Porque (espanto dos espantos!) determinados leitores me pediram que o fizesse, prometo aqui investir mais neste meu blogue e no
blogue do Tio e da sobrinha Branca que ainda considero meu, apesar do golpe de estado do Tio, blogue que de resto sofreu algumas alterações bem bacaninhas e se tornou uma lufada de ar fresco para quem se atrever a visitá-lo.
Aparte disso, aproveito para publicitar com todo o coração o
Blogue de poesia (pelo menos em teoria de principiante*) da amiga inúmeras vezes mencionada, Cintia Pomes. Que o sucesso parta daqui.
J.A.V.
Complexo e intangível,nervoso e irrequieto, intrincado e obnubilante, balbúrdico e heteróclito, marafado e perscrutante, mírifico e adstringente, contráctil e obstipante, cataclísmico e necrófilo, hemorrágico e micótico,extra-fofinho ou nada fofinho, observador e acutilante.. ou nem tanto... Truísmos (extra)ordinários (des)mistificados aqui partilhados.