Grandes dias, pequenas existências
sábado, fevereiro 11, 2006
  J.redescobre a sua palavra de estimação
Pequena ou grande, J. lembrava-se de usar uma palavra com 7 letras. Usava-a muito, para dizer isto e outras coisas. Não dizia asneiras e tinha uma boca muito limpinha. J. sentia-se sempre um pouco limpa demais mas quando soube da paixoneta de F. (para preservar a identidade da alma perfeita que F. foi e, inevitavelmente, é, F. mantém-se F. e não outra coisa) pela sua incessante palavra de estimação, sentiu-se feliz, correu, largou aos pinotes e usou-a até se desgastar.
Num dia 11 de Fevereiro, J. ouvia uma música de uma TAL, e lembrou-se da palavra. Sentiu saudades.
Nesse mesmo dia, J. entrou num processo alargado de conversações com a palavra, que durou dois minutos. No fim, acabou por fazer muito sentido e fizeram-se as pazes. J. conseguiu voltar a dizer Imenso e Imenso sentiu-se completa como há muito não se sentia; J. certificou-se disso.
 
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Complexo e intangível,nervoso e irrequieto, intrincado e obnubilante, balbúrdico e heteróclito, marafado e perscrutante, mírifico e adstringente, contráctil e obstipante, cataclísmico e necrófilo, hemorrágico e micótico,extra-fofinho ou nada fofinho, observador e acutilante.. ou nem tanto... Truísmos (extra)ordinários (des)mistificados aqui partilhados.

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