Tributo a Cintia
Arrasto-te manualmente
Meu tacto ainda é o valor do meu corpo
Repudio qualquer outro contacto!
Se te vejo desfaço-me dos olhos
É deveras incómodo sentir-te por aí,
Há aquela armadilha do fácil belo.
Aquarela arranjo outra
Quando percebo tua cintilação,
Cores violetas de borboletas desnudadas
Entra pela minha língua
Aquando do contacto bocal
Visões acima.
Meu teu é teu teu
Meto-te no meu ter
Para sermos.
Sinto-te delgado quando igual a mim
E melhor quando possuis seu igual aos outros
Não se desfaça do que me une a ti
Variações dos mesmos seres...
Enxerto de ossos
Conteúdo desflorado do meu toque
Que eu te dou
Cintia Pomes
Pelas coincidências... J.A.V.